quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Liberte-se venha fazer terapia

"Ser LIVRE é poder esculpir no ventoas linhas harmônicas e desarmônicas da nossa existência.Ainda que essa dança seja ao som do silêncio,mesmo que se dance sobre rodas,que não se veja os passose que se equilibrem sem braços."Paulo Roberto Moreira

Campanha: Psicólogos nas escolas públicas promovendo saúde


quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Há uma história detrás de cada pessoa


Quem é mais compreensivo com as próprias falhas é mais feliz

Conselhos errados que as pessoas dão: Você só vai vencer na vida se for muito exigente consigo mesmo
“Acredite em si mesmo e não aceite uma derrota!” “Você precisa ter uma autodisciplina impecável para ter sucesso”. Você já perdeu a conta de quantas vezes ouviu essas frases, certo?  É claro que boas doses de autoconfiança e disciplina são necessárias para atingirmos nossos objetivos. Mas a ciência já descobriu que é preciso pegar leve com essa exigência toda.
Estudos recentes revelaram que quem cobra demais de si mesmo apresenta níveis mais altos de depressão e ansiedade. Enquanto isso, quem é mais compreensivo com as próprias falhas é mais feliz, otimista e, de quebra, ainda tem mais saúde.
A professora de desenvolvimento humano da Universidade do Texas em Austin Kristin Neff, uma das pioneiras nesse novo campo da psicologia chamado autocompaixão, diz que muita gente não é compreensiva consigo mesma porque teme cair na autoindulgência ou baixar seus padrões de excelência.  “Eles acham que a autocrítica é o que os mantêm na linha”, disse ela ao New York Times. Tudo culpa da ideia difundida de que se deve ser extremamente exigente e autocrítico para ter sucesso. Mas a verdade é que, segundo Neff, a autocompaixão estimula as pessoas porque as leva a se cuidarem melhor. Quanto mais você se cuidar – e quanto menos energia gastar se criticando – melhor se sairá.
Agora, como é que vamos saber a medida exata de autocompaixão? Uma boa saída é nos perguntarmos se tratamos nós mesmos tão bem quanto tratamos nossos amigos e familiares. E isso é mais difícil do que parece. Um estudo recente descobriu que, no geral, as pessoas que costumam apoiar e compreender as falhas dos outros são muito mais rígidas com suas próprias falhas.
Em termos práticos: como você agiria se tivesse um filho com dificuldades na escola? Muitos pais dariam apoio e ajudariam com aulas extras. Mas e quando você é quem está nessa situação, talvez com problemas no trabalho ou com dificuldade para emagrecer?  Aí o tratamento muitas vezes é diferente: cai-se num ciclo de negatividade e excesso de crítica. Se essa estratégia é inútil na hora de ajudar outra pessoa, por que haveria de funcionar com nós mesmos?
Um estudo de 2007 da Universidade de Wake Forest mostrou que um pequeno incentivo à autocompaixão já produz resultados.  Os pesquisadores convidaram 84 mulheres para uma experiência de degustação de alguns doces engordativos que são proibidos para quem deseja manter a forma. Um instrutor pediu a algumas voluntárias que não fossem duras consigo mesmas, já que todo mundo naquele estudo comeria aqueles doces e não havia razão nenhuma para se sentirem mal ao fazerem isso também.
No fim, as mulheres que costumavam ter sentimento de culpa a respeito de alimentos proibidos e que ouviram aquela mensagem comeram menos do que as outras.  Os pesquisadores acreditam que isso aconteceu porque, ao se permitirem apreciar os doces, elas os apreciaram melhor e ficaram satisfeitas com menos. Já quem estava com sentimentos de culpa acabou comendo mais para tentar se sentir melhor. Coisa que, no máximo, permitiu só um prazer momentâneo e aumentou o sentimento de culpa posterior, num círculo vicioso. Isso também pode funcionar com o vício na internet, por exemplo. Ou com problemas de concentração.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

"Estudo derrubou o mito de que extravasar a raiva faz bem e que nem sempre conversar com um amigo é o melhor modo de se sentir melhor a respeito de um problema"

Conselhos errados que as pessoas dão: Extravasar raiva faz bem
Grite num travesseiro, xingue alto, parta para cima de um saco de pancada. Você provavelmente ouviu a vida inteira que isso funciona para fazer a pessoa liberar o estresse e se sentir melhor. Afinal, quem engole sapo e guarda a raiva para si, um dia vai explodir e não vai ser legal. Mas não é bem assim.Brad Bushman, um psicólogo da Universidade de Iowa, colocou essa ideia à prova e descobriu que extravasar a raiva é “o pior conselho que você pode dar” a alguém.
Em um teste, Bushman provocou a irritação de um grupo de 600 estudantes universitários ao fazer comentários desagradáveis ​​sobre textos que eles haviam escrito. Depois, ele os dividiu em grupos: um descontou a raiva em um saco de pancadas e outro foi se distrair fazendo outras atividades. No fim, o grupo que usou o saco de pancadas estava mais bravo e agressivo do que o outro.
Segundo o psicólogo, liberar agressividade “é como usar gasolina para apagar um fogo – isso só alimenta as chamas”. Ao extravasar os sentimentos negativos, a pessoa estaria estimulando uma rede de emoções, pensamentos, sentimentos e ações motoras agressivas, o que não ajuda a acalmar os ânimos. Bushman diz que, às vezes, explodir de raiva pode até fazer você se sentir um pouco aliviado na hora, mas o efeito não dura muito e você só vai fortalecer seus impulsos agressivos.
Um estudo mais recente feito com estudantes perfeccionistas da Universidade de Kent, na Inglaterra, foi nessa mesma direção. Os pesquisadores pediram aos 149 voluntários que fizessem um diário de suas atividades por 3 a 14 dias, relatando suas falhas mais incômodas nesse período, as estratégias que usaram para lidar com o fracasso e como eles se sentiram no final do dia.
Os que tentaram lidar com o estresse desabafando com amigos, extravasando a frustração, sentindo-se culpados ou tentando negar o fato que os incomodava acabaram se sentindo pior do que antes. Assim, o estudo não só derrubou o mito de que extravasar a raiva faz bem, mas também mostrou que nem sempre conversar com um amigo é o melhor modo de se sentir melhor a respeito de um problema.
A estratégia que se mostrou mais eficaz foi se esforçar em ver o lado positivo da situação e desviar a atenção da raiva e da frustração. Assistir a uma comédia ou ler um livro legal também funciona. Atividades físicas podem ajudar, desde que não sejam agressivas – segundo a pesquisa de Brad Bushman, mesmo que a pessoa não esteja pensando no que a irritou, jogar uma partida de rúgbi logo depois de passar raiva pode piorar o seu estado.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

"Choro em si não é o responsável pela melhora do humor, mas sim o fato de ele atrair o apoio de outras pessoas e chamar a atenção para problemas importantes"

Conselhos errados que as pessoas dão: Chorar faz bem
“Chore, coloque tudo para fora que você vai se sentir melhor”. Quem é que nunca ouviu um conselho parecido num momento em que estava deprê? A ideia geral é a de que chorar é um processo catártico: as lágrimas “lavam” a tristeza e a levam embora. Pesquisas anteriores que pediam às pessoas para descrever como se sentiram após crises de choro confirmavam essa crença. Mas estudos de laboratório que envolviam colocar voluntários para ver filmes tristes, por outro lado, tiveram resultado oposto. As duas abordagens tinham problemas, no entanto: enquanto a primeira estava propensa a distorções na memória dos participantes (eles podiam ser influenciados pela ideia difundida de que chorar é bom e acabariam isso poderia afetar sua lembrança), a segunda sofre com a falta de realismo, uma vez que a situação ali é forçada.
Um método mais adequado seria pedir a voluntários que mantivessem um diário, por um período razoável, em que registrassem a cada noite os seus episódios de choro e como se sentiram depois. Não seria tão intrusivo a ponto de interferir no comportamento dessas pessoas (coisa que pode acontecer quando estão sendo observadas chorando em um laboratório). E as chances de as memórias estarem distorcidas seriam menores, caso as voluntárias escrevessem sobre o choro no dia em que ele ocorresse.
Foi isso que a pesquisadora Lauren Bylsma, da Universidade do Sul da Flórida, e seus colegas fizeram. 97 graduandas do sexo feminino completaram um diário por 40 a 73 dias no qual respondiam a perguntas sobre seu humor diário. Se elas choraram no dia, tinham de descrever o motivo, quanto tempo durou o choro e qual sua intensidade, se havia outras pessoas junto e como se sentiram depois. Ao todo, 1.004 episódios foram documentados e todas as voluntárias choraram pelo menos uma vez. A maioria das crises foi causada por conflitos com outras pessoas; perdas e fracassos pessoais foram o segundo e terceiro motivo mais frequentes.
E esse estudo descobriu que, ao contrário do que se costuma acreditar, chorar não faz com que você necessariamente se sinta melhor – na verdade, em dois terços dos casos isso não teve nenhum efeito positivo. 61% das voluntárias não sentiu nenhuma mudança de humor nos dois dias seguintes. 30% tiveram uma melhora e 9% sentiram-se pior.
E mais: para aquelas que se sentiram melhor, o que pesou foi a intensidade da crise: chorar mais intensamente é mais eficiente para melhorar o humor do que chorar pouco durante um longo período. Além disso, chorar na companhia de outra pessoa surtiu mais efeito do que fazer isso sozinho ou cercado de muita gente. Por isso, os autores do estudo acreditam que o choro em si não é o responsável pela melhora do humor, mas sim o fato de ele atrair o apoio de outras pessoas e chamar a atenção para problemas importantes.
Apesar de ter limitações (faltou ver como isso se aplica a homens, por exemplo, e o método de classificação do humor dos participantes era limitado), os pesquisadores enfatizaram que esse foi “o primeiro estudo prolongado da relação entre as lágrimas e o humor envolvendo informações contextuais detalhadas de vários episódios de choro”.
Mas o que temos, por enquanto, é isso: pelo menos para as mulheres, botar tudo para fora numa crise de choro tem duas chances em três de não ajudar em nada.

Material do site: http://super.abril.com.br/blogs/como-pessoas-funcionam/conselhos-errados-que-as-pessoas-dao-chorar-faz-bem/

19 filmes que trazem o Autismo e o Asperger

1. Rain Man (1988)

O insensível Charlie Babbitt espera receber uma grande herança após a morte de seu pai, a quem ele não vê há anos. Mas Raymond (Dustin Hoffman), seu irmão mais velho, internado em uma instituição médica, alguém cuja existência Charlie ignorava até então, é quem recebe toda a fortuna. Raymond é um “autista sábio” com habilidades mentais seriamente limitadas em algumas áreas, mas com capacidade de gênio em outras. Quando Charlie rapta Raymond, a longa e maluca viagem atravessando o país, rumo a Los Angeles, ensina a ambos algumas lições sobre a vida

2. Gilbert Grape: Aprendiz de Um Sonhador (1993)
Na pequena cidade de Endora, Gilbert cuida de seu irmão autista Arnie e de sua mãe extremamente obesa. A cidade é calma e a vida segue seu rumo, até que Becky aparece, e Gilbert se apaixona por ela. Agora ele terá que lidar com a problemática família ao mesmo tempo em que quer aprender os segredos da moça.

3.Testemunha do Silêncio (1994)
Não há pistas, nem motivos, nem suspeitos. E a única testemunha ocular sabe que nem tudo poderá ser dito. Ele é uma criança autista de nove anos cujas memórias do brutal massacre de seus pais estão seladas dentro dele, a não ser que um determinado e carinhoso psicólogo infantil possa acessá-las.

4. À Sombra do Piano (1996)
Franny luta por mais de trinta anos para dar apoio e respeito a Rosetta, sua irmã mais nova, que é autista. Ela acredita que Rosetta tenha uma intensa vida emocional e intelectual escondida sob o seu rosto impassível. O principal obstáculo é a mãe, Regina, uma cantora lírica que abandonou a carreira para se dedicar à família e agora, amarga e ressentida, é obcecada por controle e carente de adulação.

5. Código Para o Inferno (1998)
Art Jeffries (Bruce Willis), um renegado agente do FBI, combate inescrupulosos agentes federais para proteger Simon, um garoto autista de 9 anos, que desvendou um “indecifrável” código secreto. Ele consegue ler o Mercury, um avançado código criptográfico do governo americano, tão facilmente, quanto outros garotos lêem inglês. Essa habilidade, torna vulnerável esse código de 1 bilhão de dólares, especialmente se os inimigos do governo descobrirem Simon e o capturarem. Nick Kudrow (Alec Baldwin), chefe do projeto Mercury, ordena que a “ameaça” seja eliminada, sem imaginar que Jeffries está envolvido.

6. Ressurreição (1998)
Conta a história de uma jovem mulher (Loretta), que vive em Chicago com sua mãe e dois filhos, uma delas (Tracy) tem autismo. Por insistência da mãe, Loretta vai passar o verão com as filhas em uma cidadezinhade interior, onde vivem seu tio e sua tia (que têm alzheimer). Durante sua estadia, aprende a lidar melhor com os problemas dos filhos e os seus próprios.

7. Experimentando a Vida (1999)
Elisabeth Shue interpreta Molly, uma jovem autista que sai do período de internação e fica sob os cuidados de seu irmão, Buck (Aaron Eckhart). Ele permite que a irmã inicie um tratamento experimental. Molly se transforma em um gênio, com inteligência superior, para a surpresa de Buck. Mas esse progresso acaba sendo relativo, já que Molly não se livra completamente da sua extrema concentração autista. Buck e sua irmã enfrentam agora outro grande desafio.

8. Uma Viagem Inesperada (2004)
Quando Corrine descobre que seus dois filhos gêmeos são autistas, ela fica inconformada, mas acaba aceitando o veredito. Ela então conta ao marido sobre o fato, e ele lhe diz que não quer lidar com o problema do autismo. Por isso, Corrine o abandona, e passa a criar os meninos sozinha. Ela os coloca numa escola e não informa sobre problema dos meninos. Mas a atitude estranha das crianças faz com que os professores a acusem de maus tratos e, quando Corrine conta a verdade, eles a mandam procurar outra escola.

9. Loucos de Amor (2005)
Donald Morton (Josh Hartnett) e Isabelle Sorenson (Radha Mitchell) sofrem da síndrome de asperger, uma espécie de autismo que provoca disfunções emocionais. Donald trabalha como motorista de táxi, adora os pássaros e tem uma incomum habilidade em lidar com números. Ele gosta e precisa seguir um padrão em sua vida, para que possa levá-la de forma normal. Entretanto, ao conhecer Isabelle em seu grupo de ajuda tudo muda em sua vida.

10. Um Certo Olhar (2006)
Alex Hughes, um ex-presidiário, está viajando para Winnipeg para ver um velho amigo. Ao longo do caminho, ele encontra o chato, mas vivaz, Vivienne Freeman que consegue pegar uma carona com ele, mas o veículo de Alex sofre um sério acidente, que mata Vivienne. Alex decide então falar com a mãe de Vivienne e vai até sua casa. Lá, ele descobre que a mãe, Linda, é uma mulher autista de alta funcionalidade. Ela o convence a ficar mais tempo, após o funeral e, naqueles dias, Alex descobre novas amizades e aprende mais sobre a singularidade de Linda mesmo enquanto ele se esforça para lidar com sua própria dor.

11. O Nome dela é Sabine (2007)
A atriz Sandrine Bonnaire narra a história da irmã Sabine, que é autista, através de imagens filmadas ao longo de 25 anos. Sandrine testemunha o momento atual de Sabine, que depois de uma estadia infeliz em um hospital psiquiátrico, passa a viver em uma estrutura adaptada a ela. E, dessa forma, numa casa na região de Charente, na França, reencontra a felicidade. A partir desse episódio, o documentário mostra a penúria e o despreparo de algumas instituições especializadas e as dramáticas conseqüências que podem causar aos doentes.

12. Ben X: A Fase Final (2007)
Ben é um jovem que sofre da síndrome de asperger e que se isola em sua própria realidade no mundo de Archlord, um jogo virtual. Seu modo de vida causa estranheza em seus colegas de classe, que o julgam e não o aceitam.

13. Sei Que Vou Te Amar (2008)
Thomas Mollison é um jovem de 16 anos que quer apenas ter uma vida normal. Seu irmão mais velho, Charlie, tem autismo e TDAH e o funcionamento de toda sua família gira em torno de lhe oferecer um ambiente de vida seguro. Ao se mudar para uma nova casa e uma nova escola, Thomas conhece Jackie Masters e começa a se apaixonar por ela. Quando sua mãe fica confinada na cama devido à gravidez, Thomas então deve assumir a responsabilidade de cuidar de seu irmão, o que pode custar a sua relação com Jackie, especialmente quando isso desencadeia um violento confronto na família em sua festa de aniversário.

14. Mary e Max: Uma Amizade Diferente (2009)
Uma história de amizade entre duas pessoas muito diferentes: Mary Dinkle, uma menina gordinha e solitária, de oito anos, que vive nos subúrbios de Melbourne, e Max Horovitz, um homem de 44 anos, obeso e judeu que vive com síndrome de asperger no caos de Nova York. Alcançando 20 anos e 2 continentes, a amizade de Mary e Max sobrevive muito além dos altos e baixos da vida. Mary e Max é exploram a amizade, o autismo, o alcoolismo, de onde vêm os bebês, a obesidade, a cleptomania, a diferença sexual, a confiança, diferenças religiosas e muito mais.

15. O Menino e o Cavalo (2009)
O jornalista britânico Rupert Isaacson se apaixonou pela americana Kristin Neff, professora de psicologia, quando viajava pela Índia. Sete anos depois, em 2001, nasceu seu filho Rowan. O mundo parecia perfeito até o menino ser diagnosticado com autismo. Tendo recorrido a todo tipo de terapia, sem sucesso, Rupert decide apostar numa jornada espiritual. Percebendo o amor do filho por cavalos, ele pesquisa como conciliar este fato com a busca por uma técnica de cura ancestral. A família parte assim para a Mongólia, onde, cavalgando por milhas, irão atrás do xamã mais poderoso da região.

16. A Mother’s Courage: Talking Back to Autism (2009)
Narrado por Kate Winslet, este inspirado filme mostra a busca de uma mulher para desbloquear a mente de seu filho autista. Margret encontra os principais especialistas e advogados no assunto e se conecta com várias outras famílias tocadas pelo autismo. À medida em que se depara com terapias inovadoras, Margret encontra a esperança de que seu filho possa ser capaz de se expressar em um nível que nunca pensou ser possível.

17. Adam (2009)
Adam, um rapaz com síndrome de asperger, é apaixonado por astronomia, e passa a morar sozinho após a morte do pai. Tem um único amigo para apoiá-lo, Harlan. O filme trata do seu relacionamento com uma nova vizinha, a professora Beth. Foi escrito e dirigido por Max Mayer, que teve a ideia quando ouviu uma entrevista de um homem que sofria da doença. Foi premiado no Sundance Film Festival e no Method Fest Independent Film Festival do ano seguinte.

18. Temple Grandin (2010)
É baseado no livro Uma Menina Estranha, da própria Temple, uma mulher com autismo que acabou se tornando uma das maiores especialistas do mundo em manejo de gado e planejamento de currais e matadouros

19. Um Time Especial (2011)
Baseado no livro The Legend of Mickey Tussler, o filme conta a história de um técnico de uma liga juvenil de beisebol que chama um garoto com autismo para ser seu lançador. Os dois terão que vencer preconceitos e a rejeição de alguns jogadores do time para seguir em frente.

II Seminário Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação: ampliando espaços de inclusão, acessibilidade e desenvolvimento social

Local: Escola Especial Professor Alfredo Dub
Endereço: Rua Zola Amaro, 379
Pelotas – RS
29 e 30 de outubro
Temáticas principais desta 2ª edição:
Inclusão Laboral e Escolar de Pessoas com Deficiência - Mesa com Prof. Romeu Sassaki – Consultor de Inclusão – e Prof Alexandre Carriconde Marques – ESEF/UFPEL.
Acessibilidade Universal – Engº Frederico Viebig - Coordenador do GT de Sinalização da NBR 9050 e da Norma Brasileira de Acessibilidade em Estádios – e Leandro Pereira, Administrador de Empresas, Especialista em Gestão Ambiental e Consultor em Mídias Acessíveis.
Tecnologias Assistivas - Mesa com João Paulo de Oliveira – CEO da empresa Proativa –  e Fabiane da Silva – Professora e Pesquisadora, Especialista em Ciências e Tecnologias na Educação.
Inclusão Cultural de Pessoas com Deficiência – Festival Internacional de Cinema Assim Vivemos
A implementação das políticas de inclusão social do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense fundamenta-se na transformação dos Centros Federais de Educação Profissional e Tecnológica em Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Esta transformação promoveu mudanças estruturais bem como nas concepções e diretrizes políticas e de gestão. Assim, os Institutos Federais, enquanto política pública, assumiram o papel de desenvolver ações para a inclusão de segmentos da sociedade que, por diversas razões, estiveram à margem dos processos de formação profissional e inclusão social.  Neste aspecto, para garantir o acesso amplo à educação, oCampus Pelotas Visconde da Graça do IFSUL tem estado comprometido em implementar processos, públicos e gratuitos, vinculados às atividades essenciais de ensino, pesquisa e extensão, que possibilitem a formação integral mediante o conhecimento humanístico, científico e tecnológico e que ampliem as possibilidades de inclusão e desenvolvimento social.
Dentre estes comprometimentos estão às políticas inclusivas definidas pelas diretrizes da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC/MEC), com atenção especial, no caso deste Seminário, ao atendimento às pessoas com necessidades educacionais específicas. Dessa forma, em consonância com tais diretrizes, as ações são desenvolvidas, conforme as necessidades internas e com as realidades das comunidades locais e regionais na área de abrangência do IFSUL, contribuindo para a democratização do conhecimento e a promoção da melhoria da qualidade da educação e dos serviços oferecidos à sociedade. A Instituição reúne elementos singulares para a definição de sua identidade, assumindo papel representativo de uma verdadeira incubadora de políticas sociais, uma vez que constrói uma rede de saberes que entrelaça cultura, trabalho, ciência e tecnologia em favor da sociedade. Assim, este II Seminário Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação: ampliando os espaços de inclusão, acessibilidade e desenvolvimento social do CAVG/IFSul tem por objetivo promover a sensibilização da comunidade bem como qualificar de profissionais locais e regionais  através de um ciclo de filmes curtas-metragens (através do Festival de Cinema Assim Vivemos) seguidos de palestras e debates que serão realizados, ao longo do evento, com profissionais renomados na tema inclusão e acessibilidade.
Público-alvo: Comunidade de pessoas com necessidades específicas; Profissionais, organizações sociais e instituições públicas e privadas ligadas à área de inclusão e acessibilidade; Gestores públicos; Professores e pesquisadores da área da inclusão e acessibilidade; Comunidade e famílias de alunos com necessidades específicas e sociedade em geral.

Material do site: http://www.ifsul.edu.br/sncti/

1º Fórum sobre Autismo de Santa Cruz do Sul

A Associação Luz Azul está organizando o 1º Fórum sobre Autismo de Santa Cruz do Sul, um evento que tem por finalidade divulgar a temática do Autismo em nossa sociedade e, através do compartilhamento de ideias e vivências, buscar a conscientização de familiares e profissionais das mais diversas áreas sobre essa síndrome, visando a eliminação de preconceitos, ao desenvolvimento individual, a inclusão social e o respeito às pessoas com autismo.

Programação

Data: 7 de novembro de 2013
Horário: das 19:30 às 22 horas
Local: Auditório Central da UNISC

Palestras:
Aspectos Gerais do Autismo
Paula Oliveira Guimarães da Silva
Psicóloga, Mestre e Doutoranda em Psiquiatria pela UFRGS

domingo, 27 de outubro de 2013

Importância do vínculo afetivo com o professor

"Quando penso se é bom se envolver tanto com a turma, lembro de como foi bom ter um vínculo afetivo com a minha professora"


"Eu tive uma professora na 4° série do ensino fundamental que foi muito importante para mim e marcou muito a minha turma. Seu nome era Nilza. Ela ia sair da escola e as crianças sofreram muito com a vinda de outra professora. A professora Nilza conseguia fazer a classe se ver como um grupo e nos envolver afetivamente. O jeito como ela conduzia a aula, como contava suas histórias, de como ela veio do interior para o Guarujá, isso fazia com que nos sentíssemos parte da vida dela e criou um elo que ajudava muito na hora de aprender.

Já quando eu cursei pedagogia quem me marcou muito foi a professora Luisana, responsável pela parte de estágio e práticas de ensino. Muitas vezes nós chegávamos com histórias tristes que tínhamos vivido nas escolas durante o estágio e ela nos fazia olhar para a educação com um olhar de esperança e acreditar que mesmo com todas as dificuldades ia valer a pena; mostrava o lado bonito da educação de uma forma até mesmo romântica. Mas professor é idealista, não é mesmo?
Eu sou professora do 3° ano do ensino fundamental e às vezes fico pensando se é bom se envolver tanto com os alunos, porque o ano acaba e sentimos saudades da turma. Aí eu me lembro de quando eu era criança e como foi bom ter esse vínculo afetivo com a minha professora Nilza.  A gente sempre acaba trazendo para a sala de aula um pouco do que somos como pessoa e das experiências que tivemos na infância com nossos professores.  A professora Nilza tinha um cuidado com as palavras que eu também adotei como professora. Até na hora de dar uma bronca tinha amor ali.
Como professora, tive uma turma que ficou guardada. Era um maternal e foi uma das primeiras salas que eu peguei. Eu era muito nova e conquistar a confiança das mães foi um processo. Quando eles chegaram no 1° ano, que era o momento da alfabetização, eu peguei a turma de novo. Brinco que vi o dente deles nascendo quando eram pequenininhos e depois vi caindo. Vi alguns aprendendo a falar e depois a escrever as primeiras palavras. Eu pude participar da vida dessas crianças. Uma aluna me disse um dia "nossa tia, é a primeira vez que eu li um livro na minha vida". E é um privilégio participar disso! É emocionante fazer parte desse processo de independência.
A gente escuta tantas pessoas falarem que a educação nunca vai ter jeito, mas eu acho que nenhum esforço é em vão. Acho que a educação só vai mudar quando o professor tiver consciência de que somos nós que vamos fazer a diferença. A mudança vem do professor."
Professora Carina Brandão - ensino fundamental SESI Guarujá

Carta aos meus professores

"Sempre gostei de estudar. O castigo que minha mãe me dava quando tinha oito ou nove anos era me proibir de ir à escola. Meu mundo desabava: como ia passar o dia inteiro em casa, sem aprender sobre o movimento bandeirante do século XVI nos bosques do colégio, ver os meus colegas, falar com os professores e tomar uma tubaína na tia do buraco do rato (uma lanchonete perto da escola)? Na escola, encontrava a Lizani, professora de ensino fundamental 1, que me deixou um recado certa vez pedindo para que eu não parasse de estudar nunca. Ou o Laudelino, professor de matemática do ensino fundamental 2, que disse que eu seria uma ótima jornalista um dia. Também falava com a Celia, professora de história de ensino fundamental 2, que ensinava história como se estivesse vivendo tudo naquele momento.
No ensino médio, minha relação com a escola mudou. Tudo se resumia à decoreba e isso me aborrecia demais. Talvez por estar na fase da adolescência, vivia revoltada com o fato de a minha vida se resumir a uma simples prova de vestibular. Por esse motivo, não me esqueço do Carlos Eduardo, professor de literatura que adorava a banda escocesa Belle e Sebastian, fazia provocações extremamente interessantes sobre livros diversos e até me deixou dar aula um dia como assistente. Aquele episódio salvou meu último ano de ensino médio.
Daí para frente, conheci professores que marcaram minha vida de maneiras distintas. Como não falar do Mario, do Igor e do Carlos, que me ensinaram tanto sobre jornalismo na faculdade em tão pouco tempo? Ou do Sérgio, que me adotou como orientanda quando fiz pós-graduação sem me dar aula formalmente e abriu a minha cabeça com o livro do cientista político John Kingdon? Impossível não mencionar meu professor de econometria do mestrado, que me fez perder o medo de matemática aos 28 anos por entender profundamente do assunto e, ao mesmo tempo, falar sobre ele como se tudo se resumisse a 1+1=2. Tampouco posso esquecer meu orientador, que faz perguntas sobre as quais eu nunca tinha pensado, dá aulas que não me deixam nem piscar e me faz acreditar que sou capaz de fazer tudo e mais um pouco.
Durante a minha trajetória acadêmica, aprendi que o professor tem um poder que nenhum outro profissional tem. Quando trabalha dentro das condições normais de temperatura e pressão, e mesmo quando não está nessa situação, já que conheci verdadeiros heróis na educação pública brasileira nos últimos seis anos, o professor pode mudar uma vida. Não há profissão mais bonita nesse mundo. Nesse dia dos professores, queria contar a vocês, meus professores, que depois de mais de vinte anos como aluna, decidi recentemente que quero ser professora. Espero um dia fazer pelos meus alunos metade do que vocês fizeram por mim. A vocês, meu muito obrigada. E meu respeito profundo."

"Ensinar não é..."


"Era inspirador ir para a escola com professores que não estavam ali apenas por obrigação"

"Eu estudei no Objetivo, em Mauá, e justamente por lá ter essa ideia de "aula show", acabávamos nos tornando muito amigos dos professores. Mas um deles marcou mais: professor Clides, de história. Ele era muito engraçado. Nas aulas ele desenhava um boneco que tinha inventado, o Pelegri, que era chamado sempre que alguma coisa importante era dita e ninguém fazia uma pergunta. O Pelegri fazia, então, as perguntas que os alunos não faziam. No 2° ano, nós resolvemos dar um presente de Natal para todos os professores e costuramos um Pelegri de verdade para ele. Nesse mesmo ano eu o convidei para dançar tango comigo em um festival da escola. Nós ensaiamos por quatro ou cinco meses. Ele já tinha 58 anos; foi uma superação. No 3° ano o professor Clides foi meu padrinho de formatura.
Não só o professor Clides, mas todos que me deram aula no ensino médio inspiravam muito a gente e nos davam confiança porque essa é uma época do colégio muito complicada. Eu sempre tive muita certeza que queria fazer jornalismo, mas meus professores deixavam as coisas mais leves, nos faziam entender que podíamos errar. É inspirador ir para a escola dessa forma, com professores que não estavam ali apenas por obrigação. Eu também queria fazer algo que não fosse apenas obrigação, mas sim por prazer, como eles faziam."

Psicóloga Daniela Schneider

Bem Vindos!!!